terça-feira, 24 de novembro de 2009

Blogs viram mania e ajudam a divulgar atividades escolares

Diversas escolas da Rede Municipal de Ensino estão utilizando blogs para a divulgação de trabalhos, notícias e atividades diárias, como espaço para debates e para motivar os alunos a ler e escrever mais. Confira a lista.
Textos, vídeos, fotos, brincadeiras, novidades, programas e até recado aos pais. O conteúdo é vasto e variado, mas espaço não falta quando se cria uma página virtual - o tão conhecido blog. Mania já disseminada em todo o mundo, ele chegou também à Rede Municipal de Ensino, onde é usado para a divulgação de trabalhos, notícias e atividades diárias de escolas, como espaço para debates e para motivar - de uma forma descontraída e atual - os alunos a ler e escrever mais.
Animada com as aulas de Informática Educativa, a professora Gladys Gonçalves mobilizou a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Guimarães Rosa em torno do blog da unidade, o BloGui-Gui, de Guimarães Rosa. Lançada em março, a página já recebeu milhares de visitas.
“Acreditamos que o que é feito na escola tem de ser mostrado”, diz a professora. Para ela, o blog possibilita a interatividade entre os estudantes, além de incentivar a comunicação constante, já que, para atrair visitantes, ele deve estar sempre atualizado. “Entrar em um blog com notícias antigas é desagradável”, lembra.

Feito para os pais:
Já a professora Adelma Alcantara, que dá aula para crianças do 2º estágio na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Sérgio Cardoso, criou um blog com um objetivo diferente: aproximar os pais da rotina de seus filhos na escola. “É uma forma de incentivá-los e ajudá-los a participar mais ativamente do processo educativo das crianças e acompanhar o que se trabalha em classe”, explica Adelma.
A aprovação foi tão grande que a escola já prepara um blog da EMEI. “Eles (os pais) vêm trazer os alunos, me fazem perguntas e sugestões para a página. O próximo passo é fazer uma página para divulgar novidades sobre tudo na unidade”, completa Adelma.
para conhecer o blog da Professora adelma digite o seguinte endereço:
http://professoraadelma.zip.net/
fonte/ leia mais em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=33662

sábado, 21 de novembro de 2009

3 DIAS DE ARTES

Toda criança desenha. Mesmo que não seja adequadamente instrumentada para tal, a criança pequena quase sempre encontra uma maneira de deixar, nas superfícies, o registro de seus gestos: se não tiver papel, pode ser na terra, na areia, ou até mesmo na parede de casa; se não tiver lápis, serve um pedaço de tijolo, uma pedra, ou uma lasca de carvão.

1º Dia- Pedi aos alunos que colorissem uma folha de sulfite com giz de cera, de forma a preencher todo o espaço em branco.


olha a linha...
ficou assim.
Depois propus a organização de uma exposição no tapete da sala de leitura
Perguntei se dava para deixar mais organizado. "Sim" foi à resposta.

E dava mesmo...


2º Dia- Na sala de informática, espalhei algumas placas de E.V.A.
Quando os alunos chegaram, pedi para escolherem uma das placas.
Após entregar a folhas coloridas, dei um pedaço de algodão e pedi que passassem sobre o giz, para tirar "o grosso".



Depois foi entregue a todos os alunos, tinta preta e pincel.
Pedi que cobrissem toda parte colorida com a tinta preta.




Vamos colocar para secar...




3º Dia- Antes de continuar a atividade preparei um teatro de fantoche (usei um fantoche só) e contei uma história sobre "Nino" um garoto que conheceu a casa do "Papai Noel".
Usei um microfone par fazer a voz de "Nino".

 

Depois da história, fomos ao desenho final, onde entreguei as folhas e pincéis.
Disse que tinha que usar o pincel para raspar a tinta, formando o desenho que desejavam.

 




Ficou assim:



quinta-feira, 12 de novembro de 2009



RELIGIÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS:


Religião na escola? Essa pergunta, que poderia parecer extemporânea, ganha agora atualidade,

ao ser recolocada a partir da discussão da implantação do ensino religioso nas escolas públicas.
Hoje, na sociedade brasileira e, particularmente, no Rio de Janeiro, vemos ressurgir esse tema
bastante controverso, que envolve o Estado e a religião, através de uma questão que sempre foi

delicada: a formação básica oferecida pelas escolas públicas e dirigida aos futuros cidadãos deve

incluir ou não a dimensão religiosa? Dito em outros termos, o ensino religioso deve ser oferecido

nas escolas públicas? Se sim, em que moldes? Se não, por quê? Em que medida a idéia de um

 
Estado laico totalmente separado da esfera religiosa é apenas um mito da república brasileira?

Ou, em que medida as conquistas republicanas do Estado laico e da liberdade religiosa têm ainda

lugar na sociedade brasileira?

Um fato ocorrido no Rio de Janeiro, em 2000, se apresenta como um bom caso para pensarmos e

atualizarmos a discussão sobre este assunto na contemporaneidade, na medida em que uma das

suas conseqüências foi um intenso debate público que envolveu não só distintos atores sociais,

como trouxe à tona as mudanças recentemente ocorridas no campo religioso e na relação entre as

esferas pública e privada. Referimo-nos às discussões em torno da aprovação da lei estadual

3.459, promulgada em 14 de setembro de 2000, pelo então governador Anthony Garotinho. Foi

essa lei que determinou a implantação do religioso confessional nas escolas públicas estaduais do


Rio de Janeiro e acabou provocando um amplo debate que envolveu atores sociais distintos que

buscavam trazer para o centro das discussões as principais implicações decorrentes desse

processo.

De fato, o oferecimento do ensino religioso nas escolas públicas não pode ser tratado

simplesmente como mais um componente curricular. Por trás desse tema está encoberta uma

série de questões bem mais amplas, como a que envolve a dialética entre secularização e
laicidade no interior de contextos socioculturais específicos. Ou seja, tal fato nos remete a uma
discussão que emerge da vida pública, desde a instauração da República: a que se refere aos
distintos sentidos atribuídos à noção de laicidade do Estado (especificamente, o estatuto da


religião na escola), bem como ao direito da liberdade religiosa garantido pela Constituição brasileira.
 
leia mais em: http://www.educacao.ufrj.br/revista/indice/numero2/artigos/egiumbelli.pdf

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A arte de encantar contando Histórias.


Iniciando os combinados antes da história (vide texto abaixo)



A ARTE DE ENCANTAR CONTANDO HISTÓRIAS...


Após inúmeras histórias contadas na EMEI “SÉRGIO CARDOSO”, percebi que contar histórias para as crianças embora pareça uma tarefa fácil de realizar o contador de histórias precisa tomar alguns cuidados ao ponto de conseguir dar vida à história, levantar a curiosidade das crianças.


Fazer com que os pequenos ouvintes sejam motivados a querer saber que fim terá a história.


Então segue abaixo alguns tópicos importantes para contar histórias às crianças.


- O modo como os alunos vão se acomodar para ouvir a história, pode ficar a critério dele próprio o importante é que haja respeito e para isso o contador de história deve estabelecer alguns combinados, que serão executados ao longo da história. Os combinados devem ter significados que motive as crianças a exercê-los.


- Mencionar o nome do livro, editora e autor. É importante fazer com que os alunos tenham essa noção de que uma pessoa escreveu aquela história, uma editora publicou no livro “x”.


- Ao longo da história é comum que algumas crianças fiquem dispersar e em muitos casos interromper a história, daí a importância dos combinados, que dará passe para o seguinte argumento: “Antes de começar a história tínhamos combinado que não poderia atrapalhar os colegas, está me atrapalhando também. etc.”,


A criança dificilmente não se sentira motivada para ouvir a história, quando essa for bem escolhida, contada e que tenha significados próximos dos ouvintes.


Mas em ultimo caso se os alunos começarem a não ter muito interesse (difícil acontecer) o contador de histórias pode utilizar de um recurso, apenas para concluir o livro, mas que irá dar umas quebradas no sentido da história esse recurso é dar um clima que será mais ou menos assim:


“Nossa! Acho que isso é forte! Não sei se mostro.”


“Hum, o que vocês acham que vai acontecer agora?”


- Os alunos devem desenvolver um prazer pela leitura, portanto não se deve cometer o erro de após leitura realizar tarefas estereotipadas, “desenhe a parte que você mais gostou”.


Assim contar história não se faz apenas uma rotina, mas sim um instrumento de aprendizagem e desenvolvimento.


Obs. Essas são apenas algumas idéias básicas, claro que outras idéias são aceitas e variações ocorram devido à cultura e realidade de cada um.